Neste presente artigo tenho como objetivo
enfatizar as necessidades da retomar a teoria revolucionaria. Precisamos então
resgatar o pensamento de Marx, elemento fundamental para realização desta
tarefa. Porém, primeiro temos que ter a clareza quanto à situação e á gravidade
do problema. Portanto olharemos a profundidade e a extensão do pensamento, as
distorções causadas pela esquerda ao longo destes últimos anos. E, em especial,
interpretar revolucionariamente o mundo atual.
Aos 23 anos, em 1841 Karl Marx começa sua
trajetória teórica. Desde aí se ocupou
em analisar a sociedade capitalista, em 1883 acaba entrando em óbito, deixando vários
de seus escritos inacabado, o marxismo teve deformações, causadas por
interpretações equivocadas. Enveredando nações inteiras por caminhos que não eram
efetivamente marxistas, ou pelo menos na conclusão do ideal do pensador que conhecemos
que é Marx. Entretanto, ele não é responsável pelo que os “autos-titulados
marxistas” fizeram e fazem em seu nome.
Primeiramente, não podemos esquecer que o
termo marxismo surgiu como pejorativo, cunhado de um adversário de Marx. O
Anarquista Mikhail Bakunin, chamou os partidários de Marx de “marxistas”, a
palavra não foi aceita de imediato, só no inicio do século XX, com o surgimento
de inúmeras experiências autogestionárias as obras de Marx expande-se pelo
mundo, mudando assim o sentido da palavra de pejorativa para positiva. Não é fácil falar do marxismo, não tem como
negar que as teorias de Marx tiveram diversas interpretações equivocadas,
surgindo assim, vários marxistas com ideais contraditórias, usando e usufruindo
do nome marxista para práticas mais diversas e sanguinárias. Um dos
responsáveis por isso foi Lenin, cheio de autoritarismo e de ânsia por poder,
implanta na Rússia o capitalismo estatal e a ditadura sobre o proletariado. Ele
tornou o marxismo autoritário, colocou suas ideias independentes e autônomas
como se fosse equivalente a de Marx, e se "autonomeava marxista".
"As diferentes”
“leituras” compreensões dos escritos de Marx realizadas em contextos histórico-sociais,
culturais, econômicas e políticos-diversos deram origem a uma multiplicidade de
contextos histórico-sociais, culturais, econômicas e políticos-diversos deram
origem a uma multiplicidade de "marxismos". “(Santana, Jose. 2007)”.
"As diferent
O marxismo perdeu seu
carácter original e revolucionário, quando é criado através dele o
“revisionismo”, a "ortodoxia" e o "bolchevismo". Com essas
versões falsastes do marxismo, ele vira seu aspecto revolucionário para ser
consolidação capitalista, deixando de ser crítico radical para defender a
economia burguesa, tornando-se assim um "sistema cientifico". O
Estalinismo não representa a classe operária e sim a burocracia do estado, sob
domínio da classe dominante na antiga União Soviética, não é uma teoria e sim uma ideologia. Essas versões
que estão longe do que realmente Marx propôs,
ainda é seguida é defendida por muitos, porém, não passa de meros
equívocos e que portanto deve ser descartadas, pois são pensamentos autônomas e
independentes que não seguem a teoria de Marx e são grupos individuais e
organizações que se colocam a disposição do estado, defensores do materialismo,
o racionalismo, o iluminismo, o determinismo todos burgueses. Apresentando assim, o marxismo como uma corrente burguesa e ideológica,
predominando em seu interior uma falsa consciência em meio a momentos de
verdade. Além disso, muitos destes reproduzem teses de líderes que já não
corresponde com a realidade, caindo assim no "revisionismo". Historicamente
todos já vinha perdendo força, mais ainda é ameaça contra a revolução podendo
se aliar a outras forças pseudomarxistas, para assim evitar a revolução do
proletariado.
O
marxismo, inicialmente, pode ser definido como um movimento politico e
cultural, que pode, portanto ultrapassar a ideias e a pessoa de Karl Marx. A
obra de Marx é o primeiro momento do marxismo, mas não é o único. Todos os
discursos sobre o marxismo só e possível através da teoria de Marx, caso isso
não ocorra acontece a deformações, assim como fez Lenin, Bernstein, Kaustsky,
Trotski, Stalin.
Karl
Kosch foi um dos principais autores a perceber a importância de aplicar o
materialismo histórico ao marxismo, realizando assim, uma análise marxista do
marxismo. Para ele, a sociedade soviética é como um capitalismo de estado, uma
expressão ideológica do movimento operário. Critica radicalmente o leninismo,
mostra que o conhecimento de Lenin está longe de Hegel e de Marx, e que são pré-katianas
e pré-critica. Afirmou que o marxismo é expressão teórica do proletariado, porém,
ele não explicar detalhamente o que é ser expressão do movimento operário, o
que ele faz é mostrar o caminho a ser seguido, para assim efetivarmos uma
análise do marxismo. Nele não há espaço
para ideologia da vanguarda, defende a inseparalidade entre "ser" e
"consciência", mostrando que é impossível separar a "consciência
de classe” do "ser-de-classe". Os democratas e bolchevistas entravam
em atrito com Kosch, discordando com a tese de que é necessário aplicar a
concepção materialista da História ao marxismo. Ele ainda vai além, mostra que
a filosofia as ideias e concepções de mundo são todas passadas por um carácter
de classe (Viana, 2007).
“Agora
veremos um resumo do materialismo histórico escrito por Marx, resumo da
concepção de Marx pode ser encontrado no célebre “Prefácio” da Contribuição à
Crítica da Economia Política, escrito em janeiro de 1859:”
"O resultado geral a que cheguei e que,
uma vez obtido, serviu-me de guia para meus estudos, pode formular-se,
resumidamente, assim: na produção social da própria existência, os homens
entram em relações determinadas, necessárias, independentes de sua vontade;
estas relações de produção correspondem a um grau determinado de
desenvolvimento de suas forças produtivas materiais. A totalidade dessas
relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, a base real
sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política e à qual
correspondem formas sociais determinadas de consciência. O modo de produção da
vida material condiciona o processo de vida social, política e intelectual. Não
é a consciência dos homens que determina a seu ser; ao contrário, é o seu ser
social que determina a sua consciência. Em certa etapa de seu desenvolvimento,
as forças produtivas materiais da sociedade entram em contradição com as
relações de produção existentes, ou, o que não é mais que sua expressão
jurídica, com as relações de propriedade no seio das quais elas se haviam
desenvolvido até então. De formas evolutivas das forças produtivas que eram
essas relações convertem-se em entraves. Abre-se, então, uma época de revolução
social. A transformação que se produziu na base econômica transtorna mais ou
menos lenta ou rapidamente toda a colossal superestrutura. Quando se consideram
tais transformações, convém distinguir sempre a transformação material das
condições econômicas de produção - que podem ser verificadas fielmente com a
ajuda das ciências físicas e naturais - e as formas jurídicas, políticas,
religiosas, artísticas ou filosóficas, em resumo, as formas ideológicas sob as
quais os homens adquirem consciência desse conflito e o levam até ao fim. Do
mesmo modo que não se julga o indivíduo pela idéia que faz de si mesmo,
tampouco se pode julgar uma tal época de transformação pela consciência que ela
tem de si mesma. É preciso, ao contrário, explicar esta consciência pelas
contradições da vida material, pelo conflito que existe entre as forças
produtivas sociais e as relações de produção. Uma sociedade jamais desaparece antes
que estejam desenvolvidas todas as forças produtivas que possa conter e as
relações de produção novas e superiores não tomam jamais seu lugar antes que as
condições materiais de existência dessas relações tenham sido incubadas no
próprio seio da velha sociedade. Eis porque a humanidade não se propõe nunca
senão os problemas que ela pode resolver, pois, aprofundando a análise,
ver-se-á sempre que o próprio problema só se apresenta quando as condições
materiais para resolvê-lo existem ou estão em vias de existir. Em grandes
traços, podem ser designados, como outras tantas épocas progressivas da
formação econômica da sociedade, os modos de produção asiática, antiga, feudal
e burguesa moderna. As relações de produção burguesas são a última forma
antagônica do processo de produção social, antagônica não no sentido de um
antagonismo individual, mas de um antagonismo que nasce das condições de
existência sociais dos indivíduos; as forças produtivas que se desenvolvem no
seio da sociedade burguesa criam, ao mesmo tempo, as condições materiais para
resolver este antagonismo. Com esta formação social termina, pois, a
pré-história da sociedade humana (Marx, Karl. 1859)”.
Cada
classe social ocupa uma posição específica em relação às relações de produção,
as ideias de mundo são todas perpassadas por um carácter de classe. O
representante de cada classe tem como objetivo responder com suas ideias o
interesse da classe que ele representa, pode ser um político, autor e etc. Marx
afirmou que a consciência é determinada pela situação social do individuo,
descobriu que nas classes há um tipo de interesses antagônico. O que devemos
fazer é saber qual interesse de classe possibilita ter uma consciência real,
correta e verdadeira da realidade e quais nos impedem e dificultam chegar até
ela;
"Em toda sociedade de classe as ideias
dominantes são as ideias da classe dominantes e essas são ideológicas. A ideia
de classe revolucionaria são, pelo contrário, críticas. Quando uma classe
assedente luta pelo poder político, ela representa seus interesses como sendo interesse
geral da sociedade e efetua uma desmistificadora crítica da antiga ideologia
dominante ou a reproduzem adaptando-as a seus interesses. A burguesia, em seu
período de ascensão, produziu um conjunto de ideias, críticas que possuem valor
teórico até os dias de hoje. Mas, uma vez implantadas a nova dominação de classe,
suas ideias se tornaram conversadoras e a serviço da reprodução das relações de
produção capitalista. Contudo, surge uma nova classe revolucionara-o
proletariado-que representa as suas ideias revolucionarias em oposição as
ideais conservadoras. Entretanto, como o proletariado significa autodissolução
das classes social em geral e, portanto, sua própria autodissolução, ele
representa o real interesse geral da sociedade e a revolução proletária marca o
fim de todas as formas de dominação e, consequentemente, o fim da ideologia. A
consciência revolucionaria do proletariado é a autoconsciência da contradição
da sociedade burguesa e da necessidade de sua abolição e substituição por uma
nova sociedade fundamental da autogestão social. O indivíduo componente da
classe operaria podem desenvolver uma consciência revolucionaria antes que a
classe e outros representantes culturais possam manifestá-la sob diversas formas.
(Viana, Nildo. 2007.p.36)."
O
marxismo é a crítica do proletariado contra a ideologia burguesa, a ideologia reflete os interesses da classe
dominante, e é uma forma sistematizada de criar uma falsa consciência. O
principal interesse da classe capitalista e ocultar, falsificar, camuflar e
fragmentar a realidade social, assim, o interesse da classe operária é supera,
destruir a falsa realidade ideológica e,
em seu lugar produzir uma consciência real, entrando assim em atrito com a
ideológica burguesa. Portanto, o marxismo não é ideológico e sim teórico, ele é
uma concepção de mundo marginalizado na sociedade capitalista. A teoria tem
como objetivo manifestar os interesse da classe do proletariado, dessa forma, a
classe burguesa manifesta-se sob forma ideológica e de nível sistematizado, já
a classe proletariado manifesta-se sob forma teórica e de nível articulado,
comprovando que o marxismo é uma teoria e em seu conteúdo é uma expressão do
movimento operário, é só pode ser uma teoria sendo expressão do
proletariado.
"O
marxismo sempre teve dificuldades em se reproduzir na sociedade capitalista e sempre
foi marginalizado no interior dessa sociedade dominada pela cultura burguesa.
(Viana, Nildo. 2007)". O modo de produção apresentado pelos capitalista e
seus ideólogos são mostrado como eterno, porém, a crise do capitalismo ocorre
quando o proletário entra em ação e destrói as relações de produção
capitalista. Etretanto, o capitalismo está em constante mudanças se renovando e
modificando para evitar sua crise, mas dificilmente se manterá, o seu fim não
está em um futuro distante mas está presente, ele si desgasta a todo momento.
Com o
surgimento das classes sociais é necessário criar uma mecanismo para controlar
a classe explorada, esse mecanismo é o estado, ele é uma instituição que tem
interesses particulares, porém, mostra-se sendo democráticos e que corresponde
aos interesses gerais da sociedade. E claro, que o Estado assim como as classes
dominantes, lutam para falsificar a sua dominação e exploração. O Estado é uma
relação social de dominação de classe, para funcionar precisa de meios representantes
compostos por administração e repressão. O meio de educação é o principal meio
de alienação do capitalismo é, o lugar onde produz seus meios de materiais para
existir o meio de produção cultural, repressão, administração, comunicação, os
sindicatos, partidos políticos, polícia, militares, burocratas, artistas e a
igreja.
“A
história da humanidade é um processo em desenvolvimento e esse é o grande
problema da historia, o surgimento da classe social proletarizada. O
proletariado expressa a possibilidade de mudança no grande problema que ocorreu
na história: o surgimento do capitalismo (Viana, Nildo. 2007).” A sua luta é
constante, tem como objetivo acabar com
a exploração e o trabalho alienado. Os trabalhadores lutam para controla seu
trabalho. Sua luta se manifesta das mais divetas formas, como quebras de
patrimônios públicos, revindicações, greves e etc. " A emancipação da
classe operaria será obra da própria classe operaria".(Marx, Karl e Engel,
Friendrich. 1978, p.30). Nenhum partido
ou organização que dizem representar o proletariado não o levara para
emancipação, a sua libertação depende de sua coletividade. Assim, a classe
operaria busca abolir a relação capital. Opõe resistência a dominação
capitalista, o operário sobre a dominação capitalista e coagido, oprimido e
explorado, forçado a vende sua força de trabalho para sobreviver, se mecaniza e
coisificar como um sacrifício, trabalhado não para o bem comum, mas para uma só
classe a qual não pertence. É por isso que o proletariado luta contra o capital
e isso faz como que ele faça parte do "ser-de-classe". Na luta desenvolve sua consciência de classe,
sua coletividade irá instaura um novo sistema: a autogestão social, abolindo
assim o capitalismo "selvagem". O capitalismo tem um único objetivo:
lucrar e assim aumentar sua acumulação de riquezas privadas, o consumo é seu
"motor imóvel". Para lucra precisa criar uma sociedade consumista, essa
sociedade e alva de uma falsa consciência, que é produzida pela cultura da
classe dominante. Por essa causa ele está sempre renovando estratégicas para
acumular, não somente por meio da expropriação da mais-valia na produção, mas
também pelo lucro obtido na venda dos produtos:
“A autogestão não é um objetivo da sociedade
capitalista, seja na forma do capitalismo privado, seja na forma livre
concorrencial, monopolista ou estatal. Ela significa que o proletariado e os
assalariados em geral gerem por si mesmos suas lutas, através das quais se
conscientizam de que podem administrar a produção e criar formas novas de
organização do trabalho. Em suma, que podem colocar em prática a “democracia operária”.
O predomínio da autogestão nos campos econômicos, social e políticomanifesta-se
sempre que os trabalhadores aparecem como sujeitos revolucionários (TRAGTENBERG,
1989, p. 09).”
Em
qualquer sociedade, tirando as primitivas, as aspirações de alguns membros
entram em atrito. A história nós mostra possibilidades de utopias serem
realizáveis, que temos vitorias e derrota, deformações e formações, que estamos
em constantes mudanças. O marxismo foi e é o fio produtor de mudanças na
sociedade, na luta vemos oprimidos e opressores, dominantes e dominados, assim,
a sociedade gira em torno das lutas de classes, de todas as classes contra o
capitalismo somente o proletariado é a classe revolucionaria.
O
capital é um trabalho morto, como uma sanguessuga que suga riquezas do trabalho
vivo e quanto mais suga mais riqueza acumula, crescendo assim seu poder. As
mercadorias são produtos tirados da força de trabalho humano, cada mercadoria
mostra sua proporção tiradas daquele que nada tem além de sua força de
trabalho, imaginamos bilhões e bilhões de pessoas sendo exploradas pelos seus
patrões: os burgueses não podendo assim possuem o que produz, e assim os
“senhores” burgueses lucrar pagando para o operário uma pequena parte do ele
produz e com as venda dessas mercadorias. O tempo em que o trabalhador trabalha
é o tempo em que o capitalista suga a sua força de trabalho que comprou do
assalariado. Assim, o trabalhador trabalha sobre dominação do capitalista que
compra sua força de trabalho, os produtos produzidos por ele pertencem ao
capitalista. O capitalismo dono das mercadorias, depois de telas sobre sua mãos
faz ela ter um valor mais elevado, mais do que ele gastou para produzir,
produzindo assim o mais-valor. A força de trabalhado vendida pelo operário
acrescenta valor ás mercadorias, e a produção repassa o valor ás
mercadorias. O valor pago pelo trabalho
do operário são não insuperiores(muito baixo) ao valor de venda, dessa forma o capitalista se
apropria do mais-valor. Segundo Marx;
"Ao examinar as relações de distribuições, toma-se como ponto departida, inicialmente,
o pretenso fato de que o produto anual se divide em salário, lucro e renda
fundiária. Mas, assim enunciado, o fato é falso. Por um lado, o produto anual
se divide em capital e, por outro, em rendimentos. Um desses rendimentos, o
salario, assume ele mesmo sempre só a forma de um rendimento, o rendimento do
trabalhador, depois de anteriormente ter-se defrontado com esse mesmo
trabalhador na forma de capital. A defrontação das condições de trabalhado
produzidas e dos produtos do trabalho em geral em quanto capital com os
produtos imediatos implica, da antemão, determinado carácter social das
condições materiais de trabalho frente aos trabalhadores e, com isso, uma
relação determinada, que estes estabelecem, na própria produção, com os possuidores das condições de
trabalho e entre si. Por sua vez, a transformação dessas condições de trabalho
em capital implica a expropriação dos produtores imediatos em relação ao solo
e, com isso, também as correspondente relações de distribuição"(Marx,
1988e, p.293).
Em Marx,
é existente uma identidade entre relação de distribuição e de produção. Sendo
assim, é nas relações de produções capitalistas que se pode entender as fontes
dos rendimentos. Nas relações de produções a algo fundamental a
relação-capital. Essa relação gera a luta entre as classe distintas. O
trabalhador assalariados é fonte de todos rendimentos do capital. Marx afirma:
"Graças ao trabalho alienado, por conseguinte,
o homem não só produz sua relação como o objeto e o processo de produção, como
homens estranhos e hostis: também produzem a relação de outros homens com a
produção e o produto dele, e a relação entre ele próprio e os demais homens.
Tal como cria sua própria produção e a produção como perversão, uma punição, e
o produto como perda, como um produto que não lhe pertence, assim também cria a
dominação do não-produção sobre produção e os
produto desta. Ao alienar sua própria atividade, ele autorpa ao estranho
uma atividade que não é dele"(Marx, 1983, p.89).
O proletário
e levado a fazer a revolução, devidos suas condições precárias e a organização
da sociedade burguesa. A luta gira em torno do mais-valor, onde a classe capitalista,
burguesa luta para continuidade de extração. “A classe operária, entretanto,
opõe resistência e não só busca defender-se da classe capitalista como também
busca abolir a relação capital (VIANA, NILDO. 2007.p.78)”. Marx(1982), afirma
que o comunismo não e um ideal e sim um movimento que é real. Isso pode ser
comprovado através das experiências históricas, exemplo disso é a Comuna De
Paris e a primeira Comuna de Oaxaca. “A comuna era um governo da classe
operária e produto de sua luta contra o capital e “afinal descoberta” pela
própria experiência do movimento operário. (VIANA, NILDO. 2007.p.78)”.
Podemos
chamar a revolta popular ocorrida no México em 2006 de comuna porque foi uma
luta de classe proletária contra os burgueses. Não podemos esquecer que foi
tomada de consciência por uma parte da população local onde ficou evidente que
os trabalhadores só podem confiar neles mesmos e cabe a eles a luta por uma
autogestão social. Isso ocorreu em Oaxaca foi um marco revolucionário que
contou com a mobilização popular, formando a APPO, instalações de barricadas e
a tomada dos meios de comunicação, Segundo Gilson Dantas (2009), a Comuna de
Oaxaca representou uma das experiências mais ricas e fascinantes de ação
política e organização popular na contemporaneidade. Não só, Oaxaca, se
levantou contra o governo, mas em vários municípios um grande movimento sintonizado
de desobediência civil paralisou por cerca de três meses as principais
instituições políticas e organismos da autoridade estatal: prefeitura, palácio
de governo, assembleias parlamentares, delegacias de polícia, meios de
comunicação oficiais e escolas foram ocupados por trabalhadores, indígenas e
estudantes. Ruas avenidas, estradas e o aeroporto também foram bloqueados e
obstruídos. A comuna de Oacaxa durou cerca de três meses. A comuna apresentada
aqui mostra que é possível lutar contra o governismo e suas repressões e que a
autogestão é possível.
Agora
iremos analisa o interesse de classe, para assim, comprovarmos se o marxismo e
expressão teórica do movimento operário ou não. No proletariado não é
necessário omitir seus interesses, Nildo(2007), afirma que o interesse do
proletariado é universal e não particular, pois o proletariado quer abolir todo
meio de dominação tente a libertar a humanidade em geral. Tenta suprir a falsa
consciência e gera uma consciência real na sociedade contemporânea, elevando
assim em teoria.
Em construção!
Em con