Classe social: Marx


A definição de classe social, tal como vemos, hoje, é segundo a ótica de Marx. Ele separava as classes pelo seguinte aspecto: a relação dos donos do capital e os vendedores de força de trabalho, que é o patrão e o proletariado. Em nossa sociedade, as demais classes, independente da situação econômica, partilham de um mesmo objetivo corriqueiro: lucrar.

Essa ideia é a raiz do capitalismo, a oferta e a procura, que geram a concorrência, promovendo a liberdade econômica de escolha, mas que tudo ao final se resume em ganhar dinheiro para o gozo do consumo dos diversos bens materiais, lazer e etc. Os que têm mais recursos são considerados como classe dominante, devido não só à influência, mas ao poder dado ao dinheiro. Já os que possuem menos são a classe dominada, grosso modo, os engrenagens dessa máquina chamada de capitalismo.
De acordo com a história e os preceitos de Karl Marx e Friedrich Engels, a origem da humanidade está fundamentada tão somente na luta de classes. Tal luta se deu no decorrer dessa linha do tempo, em que os burgueses oprimiam os proletariados. Quando surgiu a ideia de propriedade privada e dos meios de produção, a sociedade começou a ser desmembrada em classes, que foram as duas já mencionadas anteriormente. Dessa forma, o capitalismo está ligado diretamente com as classes sociais. A divisão de classes sociais na sociedade, segundo Marx, só acabará quando o capitalismo for extinto do sistema político-econômico da organização social. Antigamente, nas sociedades mais primitivas, não havia a hierarquização da sociedade, que permite a divisão da mesma em classes; entretanto, todas as pessoas participavam do processo de produção. Com isso, não havia quem oprimisse, ou seja, não havia exploração de força de trabalho. 
No entanto, a demanda se excedeu, e então, abriu brecha para o início do jogo político. O excedente formou um grupo mais forte, uma minoria, que exerceria poder sobre os, diga-se, mais fracos. Então, criaram-se barreiras, grosso modo, muros sociais, em que se separavam duas classes, por tarefas sociais – assim chamados por Marx e Engels. Formou-se uma sociedade dicotômica: a classe dos senhores e dos trabalhadores.

É visível que a ideia antiga, abordada pela perspectiva de Marx, em nada muda dos tempos atuais. Ainda hoje, existem as diferenças, quanto à ocupação e em relação à distinção de rendas. Essas, são classificadas como camadas que, na verdade, são classes sociais. 

As grandes revoluções dos trabalhadores, a Revolução Industrial e a Revolução Francesa, traduzem a questão da luta de classes, consideradas a engrenagem do sistema capitalista. Não há como separar o conceito de capitalismo da expressão “classe social”, uma vez que são definições que se completam. 

Marx, ao perceber que a sociedade mudou, desde que foi implementado o capitalismo como sistema político-econômico, decidiu pensar num sistema totalmente igualitário e oposto ao capitalismo. Em primeiro lugar, Karl Marx, em sua ideologia, decidiu que não haveria mais divisões em classes por nenhum motivo. Nem de renda, riqueza, educação, cultura, rede social ou outras que podem surgir numa sociedade. 

O sonho da sociedade sem classes sociais materializou-se por meio da tentativa de inserir o comunismo no mundo.  Entretanto, a maioria dos países seguiu a política capitalista. Nem a própria União Soviética, tida como símbolo mor e potência comunista, resistiu. O país estava caminhando para a ruína. Enfim, não deu muito certo por lá. 

Karl Marx acreditava que a solução para os problemas da sociedade seria o poder ao povo, a classe trabalhadora, que é quem move e produz riqueza para o estado. De fato, pode ser uma saída, mas o comunista não deixou escritos de forma detalhada a sua forma de pensamento – o funcionamento do comunismo como sistema econômico. A forma de economia foi adotada por alguns países, que mudaram regras do sistema e adaptaram ao nação. 

No entanto, a demanda se excedeu, e então, abriu brecha para o início do jogo político. O excedente formou um grupo mais forte, uma minoria, que exerceria poder sobre os, diga-se, mais fracos. Então, criaram-se barreiras, grosso modo, muros sociais, em que se separavam duas classes, por tarefas sociais – assim chamados por Marx e Engels. Formou-se uma sociedade dicotômica: a classe dos senhores e dos trabalhadores.
É visível que a ideia antiga, abordada pela perspectiva de Marx, em nada muda dos tempos atuais. Ainda hoje, existem as diferenças, quanto à ocupação e em relação à distinção de rendas. Essas, são classificadas como camadas que, na verdade, são classes sociais. 

As grandes revoluções dos trabalhadores, a Revolução Industrial e a Revolução Francesa, traduzem a questão da luta de classes, consideradas a engrenagem do sistema capitalista. Não há como separar o conceito de capitalismo da expressão “classe social”, uma vez que são definições que se completam. 

Marx, ao perceber que a sociedade mudou, desde que foi implementado o capitalismo como sistema político-econômico, decidiu pensar num sistema totalmente igualitário e oposto ao capitalismo. Em primeiro lugar, Karl Marx, em sua ideologia, decidiu que não haveria mais divisões em classes por nenhum motivo. Nem de renda, riqueza, educação, cultura, rede social ou outras que podem surgir numa sociedade. 

O sonho da sociedade sem classes sociais materializou-se por meio da tentativa de inserir o comunismo no mundo.  Entretanto, a maioria dos países seguiu a política capitalista. Nem a própria União Soviética, tida como símbolo mor e potência comunista, resistiu. O país estava caminhando para a ruína. Enfim, não deu muito certo por lá. 

Karl Marx acreditava que a solução para os problemas da sociedade seria o poder ao povo, a classe trabalhadora, que é quem move e produz riqueza para o estado. De fato, pode ser uma saída, mas o comunista não deixou escritos de forma detalhada a sua forma de pensamento – o funcionamento do comunismo como sistema econômico. A forma de economia foi adotada por alguns países, que mudaram regras do sistema e adaptaram ao nação. 

É visível que a ideia antiga, abordada pela perspectiva de Marx, em nada muda dos tempos atuais. Ainda hoje, existem as diferenças, quanto à ocupação e em relação à distinção de rendas. Essas, são classificadas como camadas que, na verdade, são classes sociais. 
As grandes revoluções dos trabalhadores, a Revolução Industrial e a Revolução Francesa, traduzem a questão da luta de classes, consideradas a engrenagem do sistema capitalista. Não há como separar o conceito de capitalismo da expressão “classe social”, uma vez que são definições que se completam. 

Marx, ao perceber que a sociedade mudou, desde que foi implementado o capitalismo como sistema político-econômico, decidiu pensar num sistema totalmente igualitário e oposto ao capitalismo. Em primeiro lugar, Karl Marx, em sua ideologia, decidiu que não haveria mais divisões em classes por nenhum motivo. Nem de renda, riqueza, educação, cultura, rede social ou outras que podem surgir numa sociedade. 

O sonho da sociedade sem classes sociais materializou-se por meio da tentativa de inserir o comunismo no mundo.  Entretanto, a maioria dos países seguiu a política capitalista. Nem a própria União Soviética, tida como símbolo mor e potência comunista, resistiu. O país estava caminhando para a ruína. Enfim, não deu muito certo por lá. 

Karl Marx acreditava que a solução para os problemas da sociedade seria o poder ao povo, a classe trabalhadora, que é quem move e produz riqueza para o estado. De fato, pode ser uma saída, mas o comunista não deixou escritos de forma detalhada a sua forma de pensamento – o funcionamento do comunismo como sistema econômico. A forma de economia foi adotada por alguns países, que mudaram regras do sistema e adaptaram ao nação. 

As grandes revoluções dos trabalhadores, a Revolução Industrial e a Revolução Francesa, traduzem a questão da luta de classes, consideradas a engrenagem do sistema capitalista. Não há como separar o conceito de capitalismo da expressão “classe social”, uma vez que são definições que se completam. 
Marx, ao perceber que a sociedade mudou, desde que foi implementado o capitalismo como sistema político-econômico, decidiu pensar num sistema totalmente igualitário e oposto ao capitalismo. Em primeiro lugar, Karl Marx, em sua ideologia, decidiu que não haveria mais divisões em classes por nenhum motivo. Nem de renda, riqueza, educação, cultura, rede social ou outras que podem surgir numa sociedade. 

O sonho da sociedade sem classes sociais materializou-se por meio da tentativa de inserir o comunismo no mundo.  Entretanto, a maioria dos países seguiu a política capitalista. Nem a própria União Soviética, tida como símbolo mor e potência comunista, resistiu. O país estava caminhando para a ruína. Enfim, não deu muito certo por lá. 

Karl Marx acreditava que a solução para os problemas da sociedade seria o poder ao povo, a classe trabalhadora, que é quem move e produz riqueza para o estado. De fato, pode ser uma saída, mas o comunista não deixou escritos de forma detalhada a sua forma de pensamento – o funcionamento do comunismo como sistema econômico. A forma de economia foi adotada por alguns países, que mudaram regras do sistema e adaptaram ao nação. 

Marx, ao perceber que a sociedade mudou, desde que foi implementado o capitalismo como sistema político-econômico, decidiu pensar num sistema totalmente igualitário e oposto ao capitalismo. Em primeiro lugar, Karl Marx, em sua ideologia, decidiu que não haveria mais divisões em classes por nenhum motivo. Nem de renda, riqueza, educação, cultura, rede social ou outras que podem surgir numa sociedade. 
O sonho da sociedade sem classes sociais materializou-se por meio da tentativa de inserir o comunismo no mundo.  Entretanto, a maioria dos países seguiu a política capitalista. Nem a própria União Soviética, tida como símbolo mor e potência comunista, resistiu. O país estava caminhando para a ruína. Enfim, não deu muito certo por lá. 

Karl Marx acreditava que a solução para os problemas da sociedade seria o poder ao povo, a classe trabalhadora, que é quem move e produz riqueza para o estado. De fato, pode ser uma saída, mas o comunista não deixou escritos de forma detalhada a sua forma de pensamento – o funcionamento do comunismo como sistema econômico. A forma de economia foi adotada por alguns países, que mudaram regras do sistema e adaptaram ao nação. 

O sonho da sociedade sem classes sociais materializou-se por meio da tentativa de inserir o comunismo no mundo.  Entretanto, a maioria dos países seguiu a política capitalista. Nem a própria União Soviética, tida como símbolo mor e potência comunista, resistiu. O país estava caminhando para a ruína. Enfim, não deu muito certo por lá. 
Karl Marx acreditava que a solução para os problemas da sociedade seria o poder ao povo, a classe trabalhadora, que é quem move e produz riqueza para o estado. De fato, pode ser uma saída, mas o comunista não deixou escritos de forma detalhada a sua forma de pensamento – o funcionamento do comunismo como sistema econômico. A forma de economia foi adotada por alguns países, que mudaram regras do sistema e adaptaram ao nação. 

Karl Marx acreditava que a solução para os problemas da sociedade seria o poder ao povo, a classe trabalhadora, que é quem move e produz riqueza para o estado. De fato, pode ser uma saída, mas o comunista não deixou escritos de forma detalhada a sua forma de pensamento – o funcionamento do comunismo como sistema econômico. A forma de economia foi adotada por alguns países, que mudaram regras do sistema e adaptaram ao nação. 



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Filosofia: Política Tema: a ideologia Questão Central: Como a ideologia mascara a divisão do trabalho e gera a alienação? Filósofo: Karl Marx (1818 – 1883) > Obra: A Ideologia Alemã (1846)




Biografia

Karl Heinrich Marx (1818 – 1883) foi fundador de uma das grandes teorias que iria influenciar os séculos dezenove e vinte, intelectual alemão, economista, sendo considerado um dos fundadores da Sociologia e militante da Primeira e Segunda Internacional.
 Também é possível encontrar a influência de Marx em várias outras áreas, tais como: Filosofia e História. Teve participação como intelectual e como revolucionário no movimento operário, escrevendo o Manifesto Comunista.
 Atualmente é bastante difícil analisar a sociedade humana sem se referenciar, em maior ou menor grau, à produção de Karl Marx, apesar da polêmica causada por suas afirmações.
Ler textos filosóficos de modo significativo

A Ideologia Alemã (1846)

(...)

A produção de idéias, de representações e da consciência está em primeiro lugar direta e intimamente ligada à atividade material e ao comércio material dos homens; é a linguagem da vida real. As representações, o pensamento, o comércio intelectual dos homens surge aqui como emanação direta do seu comportamento material. O mesmo acontece com a produção intelectual quando esta se apresenta na linguagem das leis, política, moral, religião, metafísica, etc., de um povo. São os homens que produzem as suas representações, as suas idéias, etc., mas os homens reais, atuantes e tais como foram condicionados por um determinado desenvolvimento das suas forças produtivas e do modo de relações que lhe corresponde, incluindo até as formas mais amplas que estas possam tomar. A consciência nunca pode ser mais do que o ser consciente e o ser dos homens é o seu processo da vida real. E se em toda a ideologia os homens e as suas relações nos surgem invertidos, tal como acontece numa câmera obscura, isto é apenas o resultado do seu processo de vida histórico, do mesmo modo que a imagem invertida dos objetos que se forma na retina é uma conseqüência do seu processo de vida diretamente físico.

Contrariamente à filosofia alemã, que desce do céu para a terra, aqui parte-se da terra para atingir o céu. Isto significa que não se parte daquilo que os homens dizem, imaginam e pensam nem daquilo que são nas palavras, no pensamento na imaginação e na representação de outrem para chegar aos homens em carne e osso; parte-se dos homens, da sua atividade real. É a partir do seu processo de vida real que se representa o desenvolvimento dos reflexos e das repercussões ideológicas deste processo vital. Mesmo as fantasmagorias correspondem, no cérebro humano, a sublimações necessariamente resultantes do processo da sua vida material que pode ser observado empiricamente e que repousa em bases materiais. Assim, a moral, a religião, a metafísica e qualquer outra ideologia, tal como as formas de consciência que lhes correspondem, perdem imediatamente toda a aparência de autonomia. Não têm história, não têm desenvolvimento; serão antes os homens que, desenvolvendo a sua produção material e as suas relações materiais, transformam, com esta realidade que lhes é própria, o seu pensamento e os produtos desse pensamento. Não é a consciência que determina a vida, mas sim a vida que determina a consciência. Na primeira forma de considerar este assunto, parte-se da consciência como sendo o indivíduo vivo, e na segunda, que corresponde à vida real, parte-se dos próprios indivíduos reais e vivos e considera-se a consciência unicamente como sua consciência. (...)

Com efeito, cada nova classe no poder é obrigada, quanto mais não seja para atingir os seus fins, a representar o seu interesse como sendo o interesse comum a todos os membros da sociedade ou, exprimindo a coisa no plano das ideias, a dar aos seus pensamentos a forma da universalidade, a representá-los como sendo os únicos razoáveis, os únicos verdadeiramente válidos.

Os pensamentos da classe dominante são também, em todas as épocas, os pensamentos dominantes, ou seja, a classe que tem o poder material dominante numa dada sociedade é também a potência dominante espiritual. A classe que dispõe dos meios de produção material dispõe igualmente dos meios de produção intelectual, de tal modo que o pensamento daqueles a quem são recusados os meios de produção intelectual está submetido igualmente à classe dominante.

O Estado não é mais do que a forma de organização que os burgueses constituem pela necessidade de garantirem mutuamente a sua propriedade e os seus interesses.


Answers (pseudômino)

1. Ideologia no pensamento Marxista (materialismo dialético) é um conjunto de proposições elaborado, na sociedade burguesa, com a finalidade de fazer aparentar os interesses da classe dominante com o interesse coletivo, construindo uma hegemonia daquela classe. A manutenção da ordem social requer dessa maneira menor uso da violência. A ideologia torna-se um dos instrumentos da reprodução do status e da própria sociedade. O método precípuo da ideologia é a utilização do discurso lacunar (Althusser). Nesse, uma série de proposições, nunca falsas, sugere uma série de outras, que são. Desse modo, a essência do discurso lacunar é o não dito (porém sugerido). Exemplo: 'Todos são iguais perante a lei' (verdade, numa sociedade burguesa) sugere que todos são iguais no sentido de terem oportunidades iguais (o que é falso, devido à propriedade privada dos meios de produção). Formas ideológicas correspondentes aos estágios de desenvolvimento: estágio extensivo <--> liberalismo estágio intensivo <--> social democracia capitalismo contemporâneo (ou tardio, ou crise atual) <--> neoliberalismo A ideologia surge na produção intelectual e acadêmica, é consolidada nas instituições e divulgada na imprensa especializada e diária (Exemplo). * * * A sociedade de elite não produz sua ideologia, 'importa' elementos da ideologia liberal, sem as condições concretas em que aquela foi produzida. A ideologia da elite adquire suas feições peculiares em decorrência desse processo.
2. ideologia e conjunto das ideias e convicções próprias de uma epoca, uma sociedade, uma classe ETC...
3. Ideologia é um termo usado no senso comum contendo o sentido de "conjunto de idéias, pensamentos, doutrinas e visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, orientado para suas ações sociais e, principalmente, políticas". A ideologia, segundoKarl Marx, pode ser considerada um instrumento de dominação que age através do convencimento (e não da força), de forma prescritiva, alienando a consciência humana e mascarando a realidade. A origem do termo ocorreu com Destutt de Tracy, que criou a palavra e lhe deu o primeiro de seus significados: ciência das idéias. Posteriormente, esta palavra ganharia um sentido pejorativo quando Napoleão chamou De Tracy e seus seguidores de "ideólogos" no sentido de "deformadores da realidade". No entanto, os pensadores da antiguidade clássica e da Idade Média já entendiam ideologia como o conjunto de idéias e opiniões de uma sociedade. Karl Marx, pensador alemão, desenvolveu uma teoria a respeito da ideologia, na qual concebe a mesma como uma consciência falsa, proveniente da divisão do trabalho manual e intelectual. Nessa divisão, surgem os ideólogos ou intelectuais que passam através de idéias impostas a dominar através das relações de produção e das classes que esses criam na sociedade. Contudo a ideologia (falsa consciência) gera inverte ou camufla a realidade, para os ideais ou vontades da classe dominante. (Fonte: Marx, Karl e Engels, Friedrich. A Ideologia Alemã (Feuerbach). São Paulo: Hucitec, 2002.) Depois de Marx, vários outros pensadores abordaram a temática da ideologia. Muitos mantiveram a concepção original de Marx (Karl Korsch, Georg Lukács), outros passaram a abordar ideologia como sendo sinônimo de "visão de mundo", inclusive alguns pensadores que se diziam marxistas, tal como Lênin. Alguns explicam isto graças ao fato do livro A Ideologia Alemã, de Marx, onde ele expõe sua teoria da ideologia, só tenha sido publicado em 1926, dois anos depois da morte de Lênin. Vários pensadores desenvolveram análises sobre o conceito de ideologia, tal como Karl Mannheim, Louis Althusser, Paul Ricoeur, Nildo Viana. Espero ter ajudado

4. Ideologia é a sua forma de pensar sob algum assunto. Exemplo: existem ideólogos capitalistas e socialistas



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Capitalismo selvagem


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Nildo Viana um dos maiores marxistas da atualidade

(*) Nildo Viana é professor da UEG - Universidade Estadual de Goiás, Doutor em Sociologia/UnB, e autor dos livros "Introdução à Sociologia" (Belo Horizonte, Autêntica, 2006); "Estado, Democracia e Cidadania" (Rio de Janeiro, Achiamé, 2003); "Heróis e Super-Heróis no Mundo dos Quadrinhos" (Rio de Janeiro, Achiamé, 2005); "A Dinâmica da Violência Juvenil" (Rio de Janeiro, Booklink, 2004), "Escritos Metodológicos de Marx" (Goiânia, Edições Germinal, 2001), entre outros.
 
Para ler, basta clicar no título do texto:

VIANA, Nildo. Revista Espaço Acadêmico. Ano VIII. num. 96. Maio de 2009.
Cinema, Sociologia do Filme, Utopia, Sociologia do Cinema.
 
VIANA, Nildo. Darwin Nu. Revista Espaço Acadêmico. Ano VIII, num. 95. Abril de 2009.
Darwin, Darwinismo, Biologia, Marx.
 
 
VIANA, Nildo. Maurício Tragtenberg, Um Sociólogo Libertário. Revista Sociologia, Ciência e Vida. São Paulo, Editora Escala, Vol. 20, dez. 2008, p. 64-71.
 
Marxismo, Anarquismo, Autogestão, Sociologia, Burocracia.
VIANA, Nildo. A Revolução Russa- Maurício Tragtenberg. História Revista (UFG). Vol. 13, No 1 (2008).
Historiografia, Sociologia, Marxismo.

VIANA, Nildo . Educação, Sociedade e Autogestão Pedagógica. Revista Urutágua (Online), v. 16, p. 6-6, 2008.
Educação, Pedagogia, Sociologia, Marxismo.

VIANA, Nildo . Sartre e o Marxismo. Filosofia Unisinos, v. 9, p. 146-161, 2008.
Filosofia, Marxismo, História.

VIANA, Nildo . Direito, Socialismo e Ideologia. Revista Eletrônica Espaço Acadêmico, v. 7, p. 1-1, 2008.
Filosofia, Direito, Sociologia, História, Marxismo.

VIANA, Nildo . O Que Dizem os Quadrinhos?. Sociologia, Ciência & Vida, v. 17, p. 53-62, 2008.
Sociologia, Sociologia dos Quadrinhos, Comunicação, Arte.

VIANA, Nildo . Democracia e Autogestão. Achegas - Revista de Ciência Política, num. 37, 2007.
Ciência Política, Sociologia, Marxismo, Filosofia.

VIANA, Nildo . Historiografia, Totalidade e Fragmentação. Fragmentos de Cultura, Goiânia, v. 17, n. 5, p. 865-879, 2007.
Historiografia, Filosofia, Epistemologia, Sociologia, Marxismo.

VIANA, Nildo . A Dialética Positivista de Caio Prado Júnior. Revista Eletrônica Espaço Acadêmico, v. VI, p. 12, 2007.
Filosofia, Historiografia, Sociologia, Epistemologia, Marxismo.

VIANA, Nildo . Em Defesa da Razão. La Insignia (Madrid), v. 35, p. 35, 2007.
Filosofia, Sociologia, Historiografia, Marxismo.

VIANA, Nildo . A Importância da Cena Final. Revista Critério, v. 07, p. 05, 2007.
Sociologia, Sociologia do Cinema, Comunicação, Cinema, Arte.

VIANA, Nildo . Rússia: Uma Sociedade em Transformação. Sociologia, Ciência e Vida, v. 14, p. 10, 2007.
Sociologia, Sociologia da Revolução, Historiografia, Marxismo.

VIANA, Nildo . Ano Novo Significa Vida Nova?. Jornal Opção, p. 10 - 11, 31 dez. 2006.
Sociologia, Sociologia da Cultura, Marxismo.

VIANA, Nildo . Memória e Sociedade. Jornal Espaço Plural/Unioeste, v. 14, 2006.
Sociologia, Sociologia da Cultura, Historiografia, Psicologia, Psicologia Social, Marxismo.

VIANA, Nildo . A Intelectualidade Como Classe Social. Revista Espaço Acadêmico, Maringá/PR, v. 65, p. 10-16, 2006.
Sociologia, Ciência Política, Sociologia do Conhecimento, Historiografia, Marxismo.

VIANA, Nildo . Reflexões sobre a Música Popular Brasileira. Humanidades em Foco, v. 04, num. 7. p. 6, 2006.
Sociologia, Sociologia da Música, Sociologia da Arte,

VIANA, Nildo . Violência, Estado Penal e Criminalidade?. La Insignia (Madrid), v. 37, p. 01, Setembro de 2007.
Filosofia, Sociologia, Historiografia, Ciência Política, Marxismo.


 
VIANA, Nildo . Marx Está Superado?. La Insignia (Madrid), v. 35, p. 01, Maio de 2006.
Filosofia, Sociologia, Historiografia, Ciência Política, Marxismo.

 
VIANA, Nildo . O Cinema Segundo Walter Benjamin. Revista Eletrônica Espaço Acadêmico, v. 66, p. 01-08, 2006.
Sociologia, Sociologia do Cinema, Filosofia, Cinema, Marxismo.

VIANA, Nildo . A Teoria da População em Marx. Boletim Goiano de Geografia, v. 26, p. 87-102, 2006.
Geografia, Geografia da População, Sociologia, Sociologia da População, Marxismo.

VIANA, Nildo . Direito do Trabalho, Legislação Trabalhista e Inspeção do Trabalho. Revista Guanicuns, v. 03-04, p. 63-85, 2006.
Sociologia, Sociologia do Direito, Sociologia do Trabalho, Historiografia, Direito, Marxismo.

VIANA, Nildo . A Constituição das Políticas Públicas. Revista Plurais (Online), v. 1, p. 94-112, 2006.
Ciência Política, Sociologia, Historiografia, Marxismo.

VIANA, Nildo . Quem Precisa de Auto-Ajuda?. Jornal O Sucesso, Goiânia-GO, v. 505, p. 11 - 12, 23 abr. 2006.
Sociologia,  Sociologia da Cultura,  Marxismo. 

Cinema e Interpretação.
VIANA, Nildo . Cinema e Interpretação. Jornal Opção, Goiânia-GO, p. 32 - 32, 29 out. 2006.

Sociologia, Sociologia do Cinema, Cinema, Marxismo.
 
VIANA, Nildo. Por Que Existe um Dia da Mulher? Jornal Diário da Manhã. n. 6702, 12 de Março de 2006.
Sociologia, Sociologia das Relações Sexuais, Ciência Política, Marxismo.

VIANA, Nildo . Ética e Autoria Intelectual. A Página da Educação, Lisboa/Portugal, 12 maio 2006.
Filosofia, Filosofia da Educação, Educação, Pedagogia, Marxismo.

VIANA, Nildo . A Socialização no Cinema. A Página da Educação, Lisboa, Portugal, p. 43. Ago./Set. 2006.
Sociologia, Sociologia do Cinema, Educação, Marxismo.

VIANA, Nildo . O Cineasta é um autor?. Jornal Opção, Goiânia, v. 1253, p. 25 - 25, 01 set. 2006.
Sociologia, Sociologia do Cinema, Cinema, Marxismo.

VIANA, Nildo . Qual o Sentido do Remake?. Jornal Opção, 19 jul. 2006.
Sociologia, Sociologia do Cinema, Historiografia, História do Cinema, Cinema, Marxismo.
 
VIANA, Nildo . A Violência das Torcidas Organizadas. Jornal O Sucesso, p. 10 - 11, 06 maio 2006.
Sociologia, Sociologia da Violência, Sociologia do Futebol, Psicologia, Ciência Política, Marxismo.
 
VIANA, Nildo . Explicando a Reviravolta. Jornal O Sucesso, Goiânia-GO, v. 681, p. 12 - 13, 15 out. 2006.
Ciência Política, Sociologia, Sociologia Política, Marxismo.
 
VIANA, Nildo. A Miséria Acadêmica e a Dialética da Revolta. Revista Espaço Acadêmico, Maringá/PR, v. 55, p. 01-09, 2005.
Sociologia, Sociologia da Educação, Educação, Pedagogia, Marxismo.

VIANA, Nildo . O Marxismo Libertário de Anton Pannekoek. Revista Espaço Acadêmico, Maringá/PR, v. 48, p. 01-09, 2005.
Marxismo, Sociologia, Ciência Política.

VIANA, Nildo . Adorno: Educação e Emancipação. Resafe Revista Sul Americana de Filosofia e Educação, Brasília-DF, v. 02, n. 04, 2005.
Filosofia, Sociologia, Educação, Pedagogia, Marxismo.
 
Análise do discurso, Lingüística, Marxismo, Poder.
Revista História e Luta de Classes, Rio de Janeiro-RJ, v. 01, n. 02, p. 19-27, 2005.
VIANA, Nildo . Rousseau e a Teoria da Autogestão Social. Revista Espaço Acadêmico, Maringá/PR, v. 53, p. 01-06, 2005.
Filosofia, Historiografia, Ciência Política, Marxismo.

VIANA, Nildo . A Miséria da Música Popular Brasileira. La Insignia - Diário Independente Ibero-Americano, Madrid/Espanha, p. 1 - 2, 10 maio 2005.
Sociologia, Sociologia da Música, História, Marxismo.

VIANA, Nildo . O Governo Lula ou as Ilusões Perdidas. La Insignia, Madrid/Espanha, v. XVIII, p. 1 - 3, 22 jan. 2005.
Ciência Política, Sociologia, Sociologia Política, Marxismo.

VIANA, Nildo . Formação Ritual e Universidade. A Página da Educação, Lisboa, v. 150, p. 42 - 42, 04 nov. 2005.
 Sociologia, Sociologia da Educação, Educação, Pedagogia, Marxismo.

VIANA, Nildo . Ética e Orientação Acadêmica. A Página da Educação, Lisboa, v. 147, p. 25 - 26, 10 jul. 2005.
Sociologia, Sociologia da Educação, Filosofia, Educação, Pedagogia, Marxismo.
 
VIANA, Nildo . Freud e a Abjuração dos Sentimentos. Fragmentos de Cultura, Goiânia, v. 14, n. 5, p. 869-883, 2004.
Psicanálise, Psicologia, Sociologia, Marxismo.
 
VIANA, Nildo . Linguagem, Poder e Relações Internacionais. Humanidades Em Foco, Goiânia-GO, v. 2, n. 4, p. 10-19, 2004.
Ciência Política, Sociologia, Sociolinguistica, Lingüística, Economia, Relações Internacionais, Marxismo.

VIANA, Nildo . A Era da Aventura no Mundo dos Quadrinhos. Revista Espaço Acadêmico, Maringá/PR, v. 35, 2004.
Sociologia, Sociologia dos Quadrinhos, Historiografia, Marxismo.

VIANA, Nildo . Reflexões Sobre Indústria Cultural. Humanidades Em Foco, Goiânia, v. 2, n. 3, 2004.
Sociologia, Sociologia da Comunicação, Comunicação, Marxismo.

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Sociologia, Sociologia da Educação, Educação, Pedagogia.

VIANA, Nildo . Sala de Aula Virtual e Relações de Poder. Revista Espaço Acadêmico, Maringá/PR, v. 4, n. 41, 2004.
Educação, Pedagogia, Sociologia, Sociologia da Educação, Marxismo.

VIANA, Nildo . Reforma Universitária: Quem Ganha, Quem Perde?. Revista Espaço Acadêmico, Maringá/PR, v. 43, p. 21-25, 2004.
Educação, Pedagogia, Sociologia, Sociologia da Educação, Ciência Política, Marxismo.

VIANA, Nildo . O Novo Regime de Acumulação Capitalista e a Violência nas Escolas. A Página da Educação, Lisboa/Portugal, v. XIII, p. 33 - 33, 06 dez. 2004.
Sociologia, Sociologia da Educação, Sociologia do Desenvolvimento, Economia, Educação, Marxismo.

VIANA, Nildo . Educação e Preconceito Lingüístico. A Página da Educação, Porto/Portugal, v. 13, p. 42 - 42, 18 abr. 2004.
Sociologia, Sociologia da Educação, Educação, Pedagogia, Marxismo.

VIANA, Nildo . Educação Inclusiva: Indo Além do Construtivismo. Jornal Opção, Goiânia, v. 1518, p. 37 - 37, 08 ago. 2004.
Pedagogia, Educação, Sociologia, Marxismo.
VIANA, Nildo . Super-Heróis e Axiologia. Revista Espaço Acadêmico, Maringá/PR, v. 24, 2003.
Sociologia, Sociologia dos Quadrinhos, Sociologia da Comunicação, Sociologia da Cultura, Psicologia.

VIANA, Nildo . Super-Heróis e Inconsciente Coletivo. Espaço Acadêmico, Maringá/PR, v. 25, 2003.
Sociologia, Sociologia dos Quadrinhos, Psicanálise, Psicologia, Marxismo.

VIANA, Nildo . Axiologia e Inconsciente Coletivo no Mundo dos Super-Heróis. Revista Espaço Acadêmico, Maringá/PR., v. 29, 2003.
Sociologia, Sociologia dos Quadrinhos, Psicanálise, Psicologia, Marxismo.

VIANA, Nildo . Sociedade, Faixa Etária e Idade Penal. Espaço Acadêmico, Maringá/PR, v. 31, 2003.
Sociologia, Sociologia da Juventude, Ciência Política, Marxismo.

VIANA, Nildo . Universidade e Especialização: O Ovo da Serpente. Revista Espaço Acadêmico, Maringá/PR, v. 2, n. 18, p. 1-5, 2002.
Sociologia, Sociologia da Educação, Educação, Pedagogia, Marxismo.

VIANA, Nildo . Capital, Espaço e Desigualdade. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 20, n. 1/2, p. 107-126, 2000.
Geografia, Economia, Sociologia, Ciência Política, Marxismo.

OUTROS ARTIGOS:
Site Casa da Juventude
Sociologia, Sociologia da Juventude, Sociologia da Cultura, Marxismo.

Site da UEG
Site Tita Ferreira.
Psicanálise, Psicologia, Marxismo.

Site da UEG.
Economia, Sociologia, Marxismo.

Site O Dialético. Reproduzido aqui.
Filosofia, Sociologia, Marxismo.

Site Filhos do Saci
Sociologia, Sociologia da Arte, Sociologia da Música, Sociologia do Teatro.
Site Tita Ferreira.
Ciência Política, Sociologia, Sociologia Política, Marxismo.
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Proletariado x Burguesia


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Luta de Classes Karl Marx



   Para Karl Max, a lei era dos mais fortes. Do que tinham mais poder econômicos  o que não é diferente do que é hoje, né? Na sociedade capitalista a burguesia se apodera da mercadoria produzida pela classe do proletariado, e ao produtor dessa mercadoria sobra apenas um baixo salário que é pago de acordo apenas com o valor necessário para a sobrevivência desse. Os trabalhadores são forçados a vender seu trabalho por uma fração mísera do real valor da mercadoria que produzem, enquanto os proprietários se apoderam do restante. Outra característica importante do capitalismo é o conceito criado por Karl Marx da mais-valia. A mais-valia consiste basicamente dessa porcentagem a mais que os capitalistas retiram da classe do proletariado. Essa porcentagem pode ser atingida, por exemplo, aumentando o tempo de trabalho dos operários e mantendo o salário. A luta de classes, segundo Karl Marx, só acabará com a implantação do regime comunista, onde esse conflito não terá como existir pois não existirão mais classes sociais. Até os tempos atuais o comunismo ainda não foi posto em prática em nenhuma região do mundo, apesar do socialismo, que seria como uma fase de transição do capitalismo para o comunismo, já ter reinado em diversos países. A proposta mais radical é abolição do Estado e sua reorganização descentralizada em moldes federativos anarquistas


Apesar de toda a história da humanidade, segundo Karl Marx, ter sido a história da luta de classes, a sociedade original não possuía divisões sociais. Isso se deveria ao fato de que, nesse estágio das forças produtivas socias, não havia praticamente excedente. Todos os membros da sociedade eram por isso obrigados a participar do processo produtivo, de modo que era impossível a formação de uma hierarquia que diferenciasse as pessoas dessa sociedade. Uma das primeiras formas de hierarquização dos membros foi a divisão homem/mulher, quando os homens começaram a explorar as mulheres. A luta de classes se origina, no entanto, no momento em que a sociedade passa a ser composta de diferentes castas.

Atualmente é bastante difícil analisar a sociedade humana sem referenciar-se, em maior ou menor grau, à produção de Karl Marx, mesmo que a pessoa não seja simpática à ideologia construída em torno de seu pensamento intelectual, principalmente em relação aos seus conceitos econômicos."O que Marx mais critica é a questão de como compreender o que é o homem. Não é o ter consciência (ser racional), nem tampouco ser um animal político, que confere ao homem sua singularidade, mas ser capaz de produzir suas condições de existência, tanto material quanto ideal, que diferencia o homem."

A essência do homem é não ter essência, a essência do homem é algo que ele próprio constrói, ou seja, a História. "A existência precede a essência"; nenhum ser humano nasce pronto, mas o homem é, em sua essência, produto do meio em que vive, que é construído a partir de suas relações sociais em que cada pessoa se encontra. Assim como o homem produz o seu próprio ambiente, por outro lado, esta produção da condição de existência não é livremente escolhida, mas sim, previamente determinada. O homem pode fazer a sua História mas não pode fazer nas condições por ele escolhidas. O homem é historicamente determinado pelas condições, logo é responsável por todos os seus atos, pois ele é livre para escolher. Logo todas as teorias de Marx estão fundamentadas naquilo que é o homem, ou seja, o que é a sua existência. O Homem é condenado a ser livre.
.Para Marx os trabalhadores estariam dominados pela ideologia da classe dominante, ou seja, as idéias que eles têm do mundo e da sociedade seriam as mesmas idéias que a burguesia espalha. O capitalismo seria atingido por crises econômicas porque ele se tornou o impedimento para o desenvolvimento das forças produtivas. Seria um absurdo que a humanidade inteira se dedica-se a trabalhar e a produzir subordinada a um punhado de grandes empresários. A economia do futuro que associaria todos os homens e povos do planeta, só poderia ser uma produção controlada por todos os homens e povos. Para Marx, quanto mais o mundo se unifica economicamente mais ele necessita de socialismo.

Não basta existir uma crise econômica para que haja uma revolução. O que é decisivo são as ações das classes sociais que, para Marx e Engels, em todas as sociedades em que a propriedade é privada existem lutas de classes (senhores x escravos, nobres feudais x servos, burgueses x proletariados). A luta do proletariado do capitalismo não deveria se limitar à luta dos sindicatos por melhores salários e condições de vida. Ela deveria também ser a luta ideológica para que o socialismo fosse conhecido pelos trabalhadores e assumido como luta política pela tomada do poder. Neste campo, o proletariado deveria contar com uma arma fundamental, o partido político, o partido político revolucionário que tivesse uma estrutura democrática e que buscasse educar os trabalhadores e levá-los a se organizar para tomar o poder por meio de uma revolução socialista.

Marx tentou demonstrar que no capitalismo sempre haveria injustiça social, e que o único jeito de uma pessoa ficar rica e ampliar sua fortuna seria explorando os trabalhadores, ou seja, o capitalismo, de acordo com Marx é selvagem, pois o operário produz mais para o seu patrão do que o seu próprio custo para a sociedade, e o capitalismo se apresenta necessariamente como um regime econômico de exploração, sendo a mais-valia a lei fundamental do sistema. 

A força vendida pelo operário ao patrão vai ser utilizada não durante 6 horas, mas durante 8, 10, 12 ou mais horas. A mais-valia é constituída pela diferença entre o preço pelo qual o empresário compra a força de trabalho (6 horas) e o preço pelo qual ele vende o resultado (10 horas por exemplo). Desse modo, quanto menor o preço pago ao operário e quanto maior a duração da jornada de trabalho, tanto maior o lucro empresarial. No capitalismo moderno, com a redução progressiva da jornada de trabalho, o lucro empresarial seria sustentado através do que se denomina mais-valia relativa (em oposição à primeira forma, chamada mais-valia absoluta), que consiste em aumentar a produtividade do trabalho, através da racionalização e aperfeiçoamento tecnológico, mas ainda assim não deixa de ser o sistema semi-escravista, pois "o operário cada vez se empobrece mais quando produz mais riquezas", o que faz com que ele "se torne uma mercadoria mais vil do que as mercadorias por ele criadas". Assim, quanto mais o mundo das coisas aumenta de valor, mais o mundo dos homens se desvaloriza. Ocorre então a alienação, já que todo trabalho é alienado, na medida em que se manifesta como produção de um objeto que é alheio ao sujeito criador. O raciocínio de Marx é muito simples: ao criar algo fora de si, o operário se nega no objeto criado. É o processo de objetificação. Por isso, o trabalho que é alienado (porque cria algo alheio ao sujeito criador) permanece alienado até que o valor nele incorporado pela força de trabalho seja apropriado integralmente pelo trabalhador. Em outras palavras, a produção representa uma negação, já que o objeto se opõe ao sujeito e o nega na medida em que o pressupõe e até o define. A apropriação do valor incorporado ao objeto graças à força de trabalho do sujeito-produtor, promove a negação da negação. Ora, se a negação é alienação, a negação da negação é a desalie-nação  Ou seja, a partir do momento que o sujeito-produtor dá valor ao que produziu, ele já não está mais alienado.

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Escritos Metodológicos de Marx (Nildo Viana )

Tirei algumas partes que achei + importantes; 


01)-Marx compara o estudo da sociedade capitalista com o estudo de um cientista natural sobre o fenômeno natural. Segundo ele, na biologia, é mias fácil estudar o corpo desenvolvido do que a célula do corpo. E diz, que, na análise do capitalismo, não se pode fazer uso do microscópio, nem de reagentes químicos e, por isso, os processos usados devem ser substituído por aqueles que possibilitam a ''Faculdade de abstrair'' , tomando como exemplo o caso do físico.

02)-Para Marx, no estudo da sociedade não se pode utilizar os recursos da ciência naturais. Neste caso deve-se utilizar o processo de abstração.

03) -Marx quis dizer que o ponto de partida da pesquisa é o concreto-dado, tal como aparece imediatamente na consciência humana.

04)-É por meio desse processo que se descobre as múltiplas determinações do concreto.

05)-Os conceitos são expressões da realidade e, portanto, não possuem vida autônoma.

06)-O processo de abstração é um processo mental.

07)-É necessário dizer que o método dialético  busca descobrir a essência do fenômeno  Para Marx, vale lembrar, uma das características da ideologia é troca o essencial pelo secundário e vice-versa. Ora, o processo de abstração não será dialético se não descobrir a essência do fenômeno  a determinação fundamental do seu processo de transformação. 

08)-Em síntese, o método dialético tem como objetivo descobrir as determinações específicas ( e dentre elas a determinação fundamental ) que fornecem a dinâmica histórica, as quais vão desde o surgimento até a abolição de um determinado modo de produção e sociedade.

                                                                                                      Grace Kelly S. A .

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