Luiz Aurélio Bueno Neves
Longe de querer explicar a sociedade e o mundo à nossa volta ela precisaesconder essa realidade, com esse objetivo ela cria inúmeras fábulas e históriasfantasiosas. Tal qual as lendas antigas e as histórias bíblicas, ela cria também mentiras edeturpações de toda espécie. Do conjunto de todas essas fábulas, histórias, mentiras edeturpações surge uma mitologia, semelhante às mitologias dos povos antigos, porém,com algumas especificidades: nessa mitologia moderna encontramos uma visãootimista e ilusória da realidade em que vivemos; uma história da humanidade deturpadacontada de acordo com os interesses das classes dominantes, através da vida de"grandes homens" reis, generais e chefes de Estado, de realezas merovíngias ecarolíngias, da ascensão e queda dos impérios, da unificação e formação dos países daEuropa, do surgimento das grandes potências mundiais, para por fim terminar essafantástica história da humanidade com a glorificação da civilização moderna, dademocracia burguesa, da globalização e do capitalismo, colocando-os como o ápice dodesenvolvimento humano e fim da história, onde depois de tantas dificuldadesfinalmente se chegou ao topo, ao fim da grande jornada, a um ponto onde não se temmais o que mudar e nem caminho para ir mais além, restando agora somente permanecer ali. E ainda apresentando tudo isso com revestimento de um "sério" caráter científico.Algo interessante nessa história são determinados personagens vistos comoheróis, tão míticos quanto os heróis da antiguidade. Uma semelhança entre os heróishistóricos antigos e os modernos é o aspecto fantasioso desses personagens. Umaavalanche de invenções, exageros e mentiras se escondem por trás do personagem presente nos registros da história oficial (registros por sinal escritos por nada menos quefuncionários à serviço do poder dominante). De tal forma que esse personagem heróihistórico apresentará gritantes contradições se comparado à pessoa real da qual ele serefere. Comprovando isso analisemos o caso específico do herói histórico moderno, para construí-lo basta simplesmente pegar o maior crápula a serviço do Estado edeturpar sua história ao máximo até conseguir o milagre de transformá-lo em algo quelembre de longe a figura do que supostamente se possa chamar de "herói". Grandeexemplo disso temos o "herói" brasileiro Duque de Caixias, um ilustre chefe militar autor de incontáveis crimes e atrocidades, entre os quais destaca-se o cruel genocídioque sob seu comando foi cometido em terras paraguaias durante a Guerra do Paraguai.A ciência burguesa, essa religião oficial, é imposta para o povo que não podequestioná-la sob perigo de ter que enfrentar os tribunais da Santa Inquisição: a mídia burguesa e o poder policial. Para exemplificar isso tomemos como exemplo uma revoltade operários que ocorra em determinada Companhia Multinacional. A atuação da mídia burguesa pode seguir dois caminhos: a omissão, simplesmente ignorar o acontecido; oua deturpação, tratar o acontecido de forma a condenar a rebelião e seus participantes. Nas duas formas a intenção é evitar o apoio da população ao movimento, uma pelodesconhecimento do mesmo, a outra buscando claramente jogar a opinião públicacontra ele. Enquanto a mídia se preocupa com a condenação moral do movimento, a polícia trata da punição física: agressões, espancamentos, torturas, prisões e em algunscasos até mesmo assassinatos. Assim age a Santa Inquisição Moderna.Diante desse acontecimento temos a controvertida ação da pseudo-esquerda, quetambém pode reagir de diferentes formas: uns mais moderados dirão que o movimentotem suas razões, porém agiram de forma errada, o que coloca esses no mesmo balaioque a mídia burguesa; outros apoiarão o movimento, a maioria com fins político- partidários por trás, vendo o problema como um descaso do Estado para com essestrabalhadores, e a solução como investimentos em políticas públicas visando a melhoriada qualidade de vida dessas pessoas e a "inclusão" deles na sociedade; os sindicatosdizendo que apóiam, mas buscando de todas as formas acabar com a rebelião e fechar um acordo com o patrão em troca de pequenas concessões para os trabalhadores; por fim a parcela mais radical da pseudo-esquerda exaltarão a rebelião, porém, apontandocomo solução dos problemas dos trabalhadores a construção de um Estado totalitárioseguindo o modelo jacobino - bolchevista. Por mais que essas correntes digam queapóiam o movimento, seus interesses por trás desse suposto apoio e as soluções que elasapresentam para o problema, ressaltam seu caráter contra-revolucionário. Com muitafacilidade encontramos elementos da pseudo-esquerda na posição de aristocratas dainteligência titulada, podemos encontrá-los até mesmo no Estado ou querendo chegar até ele.Vivemos atualmente um período curioso na história do Brasil onde finda-seum mandado de 8 anos de governo de um partido desses pseudo-socialistas, na presidência vimos a figura de um ex-operário, que deste de sua época de sindicato nosanos 80 já havia se tornado um burocrata do sindicato, a figura de um partido intituladoPartido dos Trabalhadores mas que em seu governo nada mais fez que administrar e perpetuar a exploração e a opressão desses trabalhadores, afagando-os com uma mão eapunhalando-os com a outra, serviu como um perfeito Partido da Burguesia que terminaagora seu governo nas graças dos poderosos, grandemente elogiado pelos economistas burgueses, grandes empresários e presidentes das maiores potências mundiais. Essegoverno da falsa esquerda, tão admirado nos meios intelectuais e universitários, e o pior que até mesmo por grupos e indivíduos que se dizem socialistas. Ah ! A universidade,esse poço sem fundo de reacionarismo e concervadorismo, de um ladoescancaradamente com os direitistas e neo-liberais e de outro travestido de esquerdismosob suas mais diferentes e criativas formas. À kilômetros e kilômetros de distânciaainda é possível ouvir o barulho e as vozes, vindas do cômico e trágico espetáculo, dedireitas e "esquerdas", capitalistas e psedo-socialistas, juntos compondo um grandiosocoral, entoando vigorosos cânticos de exaltação ao poder Estatal, formando umaalgazarra ensurdecedora, que além de ser capaz arrebentar os tímpanos do bom senso,desnorteia e pode até cegar. Veneno mortal fabricado sob medida para contaminaçãointelectual e moral da juventude.A ciência burguesa impressiona ! Além de criar com suas mentiras sua própriamitologia, ela cria também suas igrejas e seus sacerdotes. Como igrejas temos aí asuniversidades e como sacerdotes os professores. A universidade é normalmente o lugar onde grande parte da mitologia composta por falsas idéias da realidade e da história, écriada, atualizada e reproduzida. Controlada diretamente pelo Estado no caso dasfaculdades "públicas" (estatais), ou indiretamente no caso das particulares, sua função émanter esse mesmo Estado, conservar a sociedade de classes e reproduzir o capitalismo.Ali são formados trabalhadores especializados futuros funcionários e burocratas aserviço do Estado ou de empresas capitalistas privadas. Os professores são osencarregados de dirigir esse processo, de transformar os jovens, criaturas por naturezacheias de energia, irreverência e rebeldia, em ovelhinhas obedientes, futuros escravosdo sistema econômico capitalista. O esquema rígido de horários, notas, provas, entregade trabalhos e a realização de chamada tem o objetivo de impor a disciplina e alimentar o espírito de submissão, disciplina e submissão necessários no seu futuro emprego.Eduardo Antonio Bonzatto na introdução do seu
Manual de Contra Históriana Anti-Modernidade
reconhece na universidade:
"[...] a apatia e a arrogância de professores que se escondem por detrás de seus títulos na tímida postura em que estão ausentes os problemas, as perguntas, a ânsia de um tempo que não combina maiscom esse academicismo impotente e auto glorificante e com essa perversa forma de masturbação mental cuja única finalidade émenosprezar e reduzir as pessoas a uma inadimissível condição de“apagados”, de “sem luz”, enfim, de alunos." (BONZATTO, 2008, p.14)
Em um texto de Aracely Mehl Gonçalves intulado
A Educação Libertária e aImprensa Anarquista (1917-1927) encontramos um trecho onde a autora fala da visãoque os revolucionários anarquistas do início do séc XX no Brasil, tinham da educação burguesa tradicional, hoje em pleno séc XXI, essas observações ainda permanecemmais do que atuais.
"Na visão dos libertários, a educação burguesa tradicional,tanto a oferecida pelo seu aparelho estatal quanto à educaçãomantida por instituições religiosas, mesmo com o cientificismo propagado pelo Liberalismo presente na época, através do métodoanalítico, é na realidade arbitrariamente ideológica, que se esconde por trás de um discurso de pretensa neutralidade. O sistema deensino patrocinado pelo Estado simplesmente se dedica a reproduzir as estruturas de dominação e exploração do proletariado,doutrinando os alunos a ocuparem seus lugares já predeterminados."(GONÇALVES, Aracely Mehl, 2006, p 2/3.)
Os cursos de ciências sociais têm uma função mais importante na difusão daideologia dominante, são quase sempre cursos de licenciatura voltados para formaçãode novos sacerdotes. Para isso é preciso um trabalho mais intenso, dizia Hitler que umamentira dita cem vezes se torna verdade, nas universidades as mentiras são repetidasexaustivamente do início ao fim do curso, de tal forma que a maioria já sai dali como bons defensores do discurso burguês e com uma visão reacionária e conservadora dasociedade e da história. Com seu diploma agora lhe garantindo um novo statusorgulham-se de sua suposta superioridade intelectual e moral, além de permitir tambémuma superioridade concreta e formal no espaço da sala de aula, com alunos a elesubordinados e reféns da sua boa vontade para poderem "passar de ano". Eis que chegao grande momento onde finalmente durante algumas horas por dia se pode ter asensação de "estar por cima" , pelo menos diante daqueles jovens obrigados a aturar sentados e calados toda essa situação.A soberba do diplomado vai crescendo conforme cumpra especializações,
mestrados e doutorados, aí por fim se transforma em um semi-deus, admirado evenerado na academia e na sociedade burguesa.Como igreja, a universidade também tem um clero hierarquizado, quantomaior a titulação do professor mais alta posição ele ocupa nesse clero, porém a titulaçãodeve ser combinada com a defesa dos valores burgueses caso contrário mesmo com boatitulação, sua posição política lhe fará ser marginalizado dentro da universidade. Auniversidade elegendo-se detentora do conhecimento, do saber e da ciência, não aceitaconcorrentes. Não admite que conhecimentos possam ser construídos em outros locaisfora de seus muros e controle direto, por isso todo conhecimento produzido fora daacademia é encarado como heresia (e dos hereges o pior é o autodidata). Todoconhecimento produzido dentro da academia, mais que discorde do pensamentodominante da academia, é visto como seita, deturpação, não deve ser levado a sério e se possível for deve ser estirpado; "toda árvore que não produz bom fruto deve ser cortadae lançada no fogo do inferno"!Para manter seu caráter divino a ciência burguesa deve ser revestida demistério, colocada como algo difícil demais para uma pessoa comum entender, algoinalcansável e mágico, que somente a aristocracia da inteligência titulada temcapacidade para entender e decifrar. O restante da população são colocados comoincapazes, pouco inteligentes, seres inferiores. Para dominarem espalham um espíritode incapacidade na população o que Ivan Illich na obra Sociedade Desescolarizada, falada sociedade escolarizada em que vivemos, onde não podemos fazer nada por contra própria, não somos donos de nós mesmos, pois somos colocados na posição deincapazes, necessitando então de alguma instituição ou alguém especializado que devefazer por nós.A aristocracia da inteligência titulada, de fato não possui mais "inteligência"que o restante da população, por mais que essa aristocracia defenda isso tomando parasi aspecto de semi-deuses, essa suposta inteligência arrogada pelos mesmos não passade uma inteligência baseada em títulos, pedaços de papel emitidos por suas igrejas, asuniversidades, atestando seu grau de "conhecimento". No final das contas trata-se deuma auto-promoção visto ser essa mesma aristocracia quem controla a universidade.Tomando também o fato de que essas universidades monopolizam o conhecimento privando o restante da população de acesso ao mesmo, guardando somente para si oconhecimento e a instrução, com objetivo de usá-los contra esse mesmo povo. Não existe lógica alguma em afirmar de que eles sejam mais inteligentes que qualquer outra pessoa. Bakunin em uma parte do primeiro capítulo do livro A Instrução Integral, opõeum operário muito inteligente a um tolo erudito, e chega à triste conclusão:
[...] Com freqüência acontece de um operário muitointeligente se ver obrigado a emudecer diante de um tolo erudito,que o faz calar, não por maior finura de espírito, da qual carece, massim por instrução, da qual o operário se viu privado e que o outro pôde receber, pois enquanto sua ignorância se desenvolviacientificamente nas escolas, o trabalho do operário o vestia, dava-lhemoradia, o alimentava e lhe proporcionava tudo, os mestres e oslivros necessários para sua instrução. [...] (BAKUNIN, 2003, p.63
Vemos como um operário com grande potencialidade intelectual, tem suas potencialidades desperdiçadas em uma vida de trabalho alienante e degradante,enquanto um tolo pertencente a um grupo privilegiado pode desenvolver sua ignorânciacientificamente e ainda conseguir títulos provando sua suposta superioridade. Sobre aarbritariedade existente por trás da titulação vemos Antônio Ozaí da Silva em um artigointitulado Maurício Tragtenberg e a Pedagogia Libertária publicado na revista EspaçoAcadêmico nº 32 do mês de janeiro do ano de 2004, afirmar:
[...] Ascender em titulação pressupõe ter poder sobre os nãotitulados ou com títulos hierarquicamente inferiores. Os pares nãosão iguais: o doutor já olha de viés e com indisfarçável desdém ocolega que só tem mestrado ou apenas graduação; seu título dá-lhe prerrogativas, privilégios e argumentos para se sobrepor ao colegaem situações concretas (como a escolha de coordenadores de gruposde trabalho, participação em congressos, seminários etc.). Nãoimporta como ele se tornou doutor nem a mediocridade disfarçadasob o título; importa apenas sua titulação. (SILVA, Antônio Ozaí da.2004)
A universidade longe de ser um ambiente revolucionário, é um espaçoconservador, inimigo da revolução social. Toda sua estrutura e todo seu funcionamentoestá voltado para a reprodução da sociedade capitalista, manutenção do Estado e dashierarquias. Mas será que dentro dessa instituição não há indivíduos críticos? Entre osalunos a possibilidade é muito maior, mas entre os professores a regra é que não haja, pois ali predominam aristocratas da inteligência titulada. Porém, existem exceções.
Aqui e ali é possível encontrar professores que não seguem essa lógica, normalmenteeles são marginalizados e perseguidos dentro da academia. Porém um revolucionárioinserido em uma instituição como essa não seria uma grande contradição? Sim, dasmaiores, porém eles ali se infiltram com objetivos próprios que inevitavelmente irão sechocar com a ordem dominante da academia. Por fim como pode se comportar umrevolucionário inserido na universidade?O que se deve ter em mente em primeiro lugar é que na sociedade capitalista, a burguesia detém os meios de produção, não apenas no campo da mercadoria, ela detémtambém os meios de produção intelectual. Este segundo monopólio serve para legitimar e perpetuar o primeiro, para que através de uma produção intelectual sob domínio burguês a produção de mercadorias sob o domínio burguês possa continuar e sefortalecer por meio da ciência. O cerne da questão é que não se trata apenas de umaquestão de produção de mercadorias mas sim da subjulgação de toda uma sociedade, dadominação física com o Estado, e dominação mental com a ciência burguesa e areligião. A partir daí podemos pensar em estratégias e táticas a serem empregadas naluta contra essa "ordem".Dentro de uma universidade, um indivíduo de perspectiva realmenterevolucionária não poderá se comportar de outra forma que não seja como um vírus, um programa malicioso ali instalado com o único objetivo de se multiplicar e danificar aquele sistema. Sabotando o processo de fabricação da ideologia dominante aindadentro da própria fábrica, ele acaba prestando um papel importante para a revoluçãosocial, tendo acesso a leituras e conhecimentos dos quais os trabalhadores são privados,ao invés de usá-los contra esse trabalhador ele os usa a favor, voltando todo seuintelecto para o combate à burguesia, ao Estado e ao sistema econômico capitalista.Sem nenhuma pretensão de deter para si o saber, busca formas de socializar esseconhecimento, sonha e luta por uma sociedade livre onde finalmente, não existam maistrabalhadores manuais e intelectuais, existam somente seres humanos irmanados emigualdade e solidariedade, onde o conhecimento não sendo mais monopólio de grupos privilegiados, possa ser acessado e produzido por qualquer pessoa em qualquer lugar.Livre das pesadas cadências de trabalho e de condições degradantes deexistência, as pessoas possam se dedicar ao livre desenvolvimento intelectual, às artes,às ciências e ao que mais lhes interessarem. Nessa nova sociedade a ciência por fimdeixará de ser mera religião legitimadora do capitalismo e se tornará uma ciência defato, não existindo mais para justificar atrocidades dos poderosos, não tendo a
necessidade de ocultar a realidade. Seu único compromisso será com a vida humana,com os ideais da verdade e da justiça. Essa nova sociedade é de fato o maior e maisardente desejo de um revolucionário.
(1) Mamon: nome de origem aramaica sinônimo de riqueza, dinheiro. Na mitologia cristã Mamon évisto como um demônio, um poder espiritual maligno gerador da ganância, avareza, amor ao dinheiro eapego aos bens materiais. Bakunin utiliza esse nome no texto Os enganadores com objetivo de ironizar o caráter religioso da burguesia através da própria bíblia cristã, na passagem presente em Mt 6:23.(2) Os Enganadores pg 33
Bibliografia:
-BAKUNIN, Mikhail.
Os Enganadores
. In: BAKUNIN, Mikhail. Os Enganadores, APolítica da Internacional, Aonde ir o que Fazer? São Paulo: Fáisca e Imaginário, 2008. p. 9-38-BAKUNIN, Mikhail.
A Instrução Integral
. São paulo: Imaginário, 2003.-BONZATTO, Eduardo Antônio.
Manual de Contra História na Anti-Modernidade.
Disponível em: <http://download2.esnips.com/doc/3e80b178-4097-456d-bfb1-09618f62a243/2008---Manual-de-Contra-Historia-na-Anti-modernidade,-E-A-Bonzatto-(v1,-nao-revisada)>. Acesso em: 11 jan 2010.- GOLÇALVES, Aracely Mehl.
A Educação Libertária e a Imprensa Anarquista(1917-1927).
Disponível em:<http://www.sbhe.org.br/novo/congressos/cbhe4/individuais-coautorais/eixo01/Aracely%20Mehl%20Goncalves.pdf>. Acesso em: 13 nov 2009.-ILLICH, Ivan.
Sociedade Desescolarizada
. Porto Alegre: Deriva, 2007.-KROPOTKIN, Piotr.
O estado e seu Papel Histórico.
São Paulo: Imaginário, 2000.
-SILVA, Antonio Ozaí da . Maurício Tragtenberg e a Pedagogia Libertária.
RevistaEspaço Acadêmico
, n. 32, janeiro 2004. Disponível em:<http://www.espacoacademico.com.br/032/32pc_tragtenberg.htm>. Acesso em: 19 dez.2009.-
UNIVERSIDADE: poder e contra-poder
. Disponível em:<http://movaut.ning.com/page/universidade-poder-e>. Acesso em: 25 jan. 2010.-VIANA, Nildo. Educação, Sociedade e Autogestão Pedagógica.
Revista Urutágua
,Maringá, n. 16, p. 20-26, 2008. Disponível em:<http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/Urutagua/issue/view/285/showToc>.Acesso em: 16 dez. 2009.
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